O procurador chefe do Ministério
do Trabalho na Paraíba, Eduardo Varandas, fez uma revelação chocante
nesta sexta-feira (15) sobre fatos relacionados à exploração sexual
infantil no Estado. Segundo Varandas, existem provas gravadas em vídeo
onde uma criança é chamada a se prostituir em troca de um pastel.
"Pelo visto ela se submeteu apenas para saciar sua fome”, destacou Varandas.
Durante entrevista ao Correio Debate, da 98 FM, o procurador fez uma analogia pessoal sobre a exploração sexual contra crianças e adolescentes. Para Varandas, a situação se remete ao Brasil Colônia, onde as classes dominantes violentavam as 'negrinhas', para deflorar sua pureza. No entanto, nos dias de hoje os empresários ricos exploram menores por R$10 ou R$ 15. "Ou até mesmo um pastel ou um celular usado”, completa.
Eduardo Varandas argumentou que o problema do combate a exploração sexual infantil no Estado não passa apenas por uma questão jurídica, mas, sim, pelas políticas públicas, já que só a ela cabe a prevenção. “Infelizmente não existem políticas públicas neste sentido", declarou.
Varandas afirmou que luta pela criação de setores especializados junto as forças policias do Estado para apurar as denúncias, porém só tem encontrado junto à Polícia Rodoviária Federa.
"Os órgãos que existem no poder público para apurar os casos de denúncias sobre a exploração sexual infantil não funcionam a contento, e isso acaba colocando por terra o trabalho feito pelo Ministério Público", lamentou, concluindo em seguida:“A gente resgata a criança e no outro dia ela já está lá no mesmo ponto. Está faltando apoio e isto é uma pena é lamentável”.
Roberto Targino - MaisPB
"Pelo visto ela se submeteu apenas para saciar sua fome”, destacou Varandas.
Durante entrevista ao Correio Debate, da 98 FM, o procurador fez uma analogia pessoal sobre a exploração sexual contra crianças e adolescentes. Para Varandas, a situação se remete ao Brasil Colônia, onde as classes dominantes violentavam as 'negrinhas', para deflorar sua pureza. No entanto, nos dias de hoje os empresários ricos exploram menores por R$10 ou R$ 15. "Ou até mesmo um pastel ou um celular usado”, completa.
Eduardo Varandas argumentou que o problema do combate a exploração sexual infantil no Estado não passa apenas por uma questão jurídica, mas, sim, pelas políticas públicas, já que só a ela cabe a prevenção. “Infelizmente não existem políticas públicas neste sentido", declarou.
Varandas afirmou que luta pela criação de setores especializados junto as forças policias do Estado para apurar as denúncias, porém só tem encontrado junto à Polícia Rodoviária Federa.
"Os órgãos que existem no poder público para apurar os casos de denúncias sobre a exploração sexual infantil não funcionam a contento, e isso acaba colocando por terra o trabalho feito pelo Ministério Público", lamentou, concluindo em seguida:“A gente resgata a criança e no outro dia ela já está lá no mesmo ponto. Está faltando apoio e isto é uma pena é lamentável”.
Roberto Targino - MaisPB
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